Quinta-feira, 4 de Janeiro de 2007

Eu não presto!

Não sabiam?
Pois, eu sou mais um daqueles homens que vocês tão bem descrevem: só quer é ter sexo!
Sou assim, pois.

Mas serei igual aos outros no resultado? (não pensem que o que vou escrever aqui é verdadeiro: na net toda a gente é a melhor no sexo. Este texto é bluf!).

Eu traio a minha mulher todos os dias... em pensamento. Não aguento ver uma mulher e começo logo a tirar-lhe as medidas.
Não me babo, o que é feio de ver, mas observo-as como às estátuas gregas: a altivez do porte, cada parte do seu corpo.
Na verdade há quem procure o corpo perfeito na mulher. Eu não. Gosto de um não sei quê de mistério nas suas caras: o contorno do lábio, do olho, o olhar, a pose, os pés.
Geralmente observo os pés e as mãos, porque nos dão muita informação sobre a estrutura do corpo feminino: dizem-nos como são as pernas (altas/baixas ou esbeltas/gordas) e até nos indicam algo muito importante: como são as ancas! Não acreditam?. Pois, limitam-se a olhar logo para as nádegas.
E as mãos? Hemmmm.
E os ombros?

Mas se gosto de sexo (como brutamontes-homem que sou), não é para utilizar estas estátuas assim, no parque, no assento de trás...
É claro que uma rapidinha dá um tesão (a propósito, tesão não é masculino? Farto-me de ver «a tesão») e se for no meio da serra melhor.

Pois eu gosto mesmo é da cama. Um quarto fechado, onde não haverá interrupções.
Gosto de despir uma mulher, cobrir-lhe o corpo de carícias, beijos.
Ninguém sabe o gosto que dá, quando eu vejo uma mulher a contorcer-se de prazer ao ter um orgasmo. Elas contorcem-se, gemem, ficam para ali (se o orgasmo for em série. O em sequência não é tão forte). Agarro-as logo e recomeço. E o baile ainda é uma criança.

O que adoro é ver-lhes os fluidos todos a virem-lhes, exaurindo, a cada um deles, as poucas forças que lhes restam. O esgotamento feminino existe, elas têm um limite também, apenas é maior que o nosso.

No fim, limpem-lhe a saliva do queixo, pois é esse o vosso troféu: vocês esgotaram-na.
Parabéns, são HOMENS!
música: A Pipi das Meias Altas?!
publicado por oamante às 10:34

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4 comentários:
De carla a 5 de Janeiro de 2007 às 18:18
bom, para começar... gostei do blog... continuando... sou mulher, preciso de um novo amante... adoro homens que não se babam, que olham, tirando as medidas mas sem serem obvios... depois seguem atrás em silêncio... gostei... mais um pouquinho tinha um orgasmo só por te ler...voltarei..
De oamante a 8 de Janeiro de 2007 às 09:50
Volta sempre: a porta está aberta para mulheres maduras.
Quanto ao novo amante que pretendes (por uns tempos)... era melhor que procurasses um mais perto: o Atlântico separa-nos!
Mas gostei de ver que me adoraste. Desculpa, é que sou Carneiro e os elogios fazem-me tanto bem à alma!
Quanto ao orgasmo, aproveita. Espero que seja o primeiro de muitos...
De carla a 8 de Janeiro de 2007 às 20:43
Acho que a questão não está no oceano mas no facto de se ler nas entrelinhas que es fiel...
De oamante a 9 de Janeiro de 2007 às 09:41
Bem... fiel já fui. Como falhei, já não sou mais.
Mas a verdadeira questão é que não tenho tempo para ser infiel. Ando sempre com a minha cara-metade. Às vezes preciso de mais espaço, mas ela ama-me muito mesmo e só me quer a mim.
É claro que muitos já teriam saído, mas deve haver também um certo sacrifício na vida. Não podemos pensar apenas em nós próprios. A colectividade também é importante, penso eu. Se no caso da geração dos nossos pais, o sacrifício, principalmente das mulheres, era exagerado, hoje perdeu-se, por completo, o valor da vida a dois e dos sacrifícios que isso exige.

Mas eu sou mais do que infiel. Sou louco. Pois só assim se compreende a minha ideia de casamento.
Para mim, a monogamia não consegue enfrentar a globalidade dos mass media na sua política de divulgação de sexo. Penso que hoje se assiste ao verdadeiro movimento sexual, atrasado, claro.
Assim, eu penso que o casamento deve permitir aos conjuges ter sexo fora do matrimónio. Com uma diferença: acho que ambos o devem fazer, marido e mulher.
Não concordo com o swing, porque tem uma certa artificialidade. Assim, homem e mulher devem ter uma relação aberta, sabendo que o outro pode ter sexo com outro/a, tendo conhecimento, ou não, dos parceiros. Embora, pense que é preciso ter muita força para aguentar isto.
A isto se denomina de neo-monogamia, ou poliamor.

Penso que liberta o casal, permite aprender coisas novas e trazê-las para dentro do matrimónio, podendo parar, se ambos o entenderem. Já no tempo da Grécia antiga era dada à mulher um dia no ano, onde ela ia para o templo para ter sexo com um desconhecido (era a discoteca da altura!).

Como veêm, sou mesmo perverso, tarado.

Quanto ao facto de eu ser amante... não leste bem nas entrelinhas, pois eu já afirmei aqui, ou talvez noutros blogs, que não pretendo ter sexo tão cedo. Acho que as mulheres não são capazes de me satisfazer, talvez porque eu criei expectativas muito altas, em função do que dou na cama. Dar e não receber, não me parece justo. Daí eu ter tentado fora do matrimónio, onde obtive mais do mesmo. Como leio revistas e blogs, vejo que as mulheres não percebem muito de sexo e decidi mesmo desistir de ver nele uma fonte de satisfação.
Aliás, tenho-a, mas sob a forma de fantasias e de masturbação. Claro que depois de uma fase de «guru», que a cara-metade não aguentou, decidi satisfazê-la, pois não era culpa dela «and it come with the job».
Por isso, está tudo bem relativamente ao sexo, mas quanto a ter amantes: só se for para dar massagens relaxantes ou eróticas.
Foi o que me restou do desejo. Mas dou-as muito bem, minha linda Clara.

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